Ciau!
Na 3ª feira o pai foi embora e houve muita choradeira (da minha parte)!
Mas pronto, como não podia ficar presa àquele momento para sempre, decidi recompor-me e prosseguir.
Relativamente ao resto do dia não há muito mais para contar. Excepto que tive a minha primeira quebra durante uma aula... Pois é, a menina aplicada que não ousa perder uma única palavra da matéria, adormeceu que nem uma pedra durante a belíssima palestra da professora de branding... ai ai ai!
Entretanto, na 4ª feira, depois de um dia inteiro sem aulas, saímos à noite para um jantar em casa da Mafalda e da Teresa, duas outras portuguesas da nossa faculdade. A casa estava cheia (tugas ao poder!). Fomos super bem recebidas, a comida estava óptima e a companhia ainda melhor. Saímos de lá mais tarde do que estávamos à espera (como é sempre nosso hábito). Voltámos então para casa com a barriga tirada de misérias e uma noite de curto descanso pela frente.
Na manhã de 5ª feira levantámo-nos a muito custo para mais um dia de aulas que se iria estender até às 18h15. Quando chegámos a casa estávamos exaustas! Mas, como a vida aqui não pára, não nos mantivemos pelo "lar doce lar" durante muito tempo. Não, não senhores. Em vez disso, saímos por volta das 23h00 para nos encontrarmos com alguns amigos nas Colonne de San Lorenzo. Depois de algum tempinho à procura de toda a gente, reunimo-nos numa rodinha no chão e, ao som de uma viola e de um outro instrumento de batuque qualquer, cantámos rimos e falámos, num serão que se ia tornando cada vez mais caricata à medida que os bons vivãs (pessoas alcolizadas) do sítio se aproximavam para se juntarem à festa.
Voltámos para casa cedo (1h30), na esperança de aproveitar as horas de sono que ainda nos restavam, antes da primeira aula.
Hoje estou a escrever-vos da minha primeira aula da manhã e não consigo parar de pensar na hora em que voltar a casa, me deitar na cama e ferrar na almofada. Tenho uma quantidade infindável de energias a restabelecer e há já muito trabalho a fazer durante o fim-de-semana.
Ah! Uma outra coisa que descobri durante o jantar de 4ª é que as belíssimas castanhas que apanhámos no parque para assar, eram afinal de contas venenosas. Um espécie da Índia, plantada no parque com o propósito de não alimentar os forasteiros que passam. Paizinho, vai ao médio ver se está tudo bem!
E assim me despeço de todos por hoje. Amanhã há mais, espero eu!
With love from Milano
Filhota aqui em Portugal costuma-se dizer "que o que não mata engorda".
ResponderEliminarAs castanhas da Índia têm uma aplicação medicinal, principalmente no combate à má-circulação sanguínea. Logo o veneno destas castanhas é relativo.